A Retinopatia Serosa Central é uma patologia na qual ocorre um vazamento de teor líquido, através dos vasos, na região da mácula. A mácula é a área do globo ocular responsável pela centralização e detalhamento dos objetos. Por conta disso, a visão pode se apresentar distorcida e borrada. A causa exata ainda é desconhecida, mas já se sabe que o estresse e o uso de medicamentos com corticoesteróides podem desencadear.
Não realizar o Tratamento de Retinopatia Serosa Central pode resultar no agravamento da situação de saúde, inclusive levar a uma deficiência visual permanente.
Para evitar maiores problemas na sua visão, o melhor a fazer é procurar por ajuda profissional, ou seja, ir a um centro oftalmológico em Belo Horizonte para diagnosticar a doença e identificar qual é a melhor opção de tratamento. E falando nisso, vamos listar agora quais os principais tipos de tratamento de Retinopatia Serosa Central que podemos encontrar no Núcleo de Excelência em Oftalmologia atualmente e quais são as melhores opções.
Terapia Fotodinâmica com Verteporfirina (PDT)
O acúmulo de líquido que se forma na mácula ocorre por conta do vazamento desde por meio do aumento da permeabilidade dos vasos presentes no globo ocular. A PDT tem como principal objetivo reverter esse problema, ou seja, reduzir a permeabilidade dos vasos.
Para isso, é preciso utilizar um medicamento chamado de Verteporfirina que é injetado no braço do paciente. Entrando na corrente sanguínea, ele passará por todas as partes do corpo, inclusive pelo olho. Quando isso acontece, um laser é acionado, estimulando a substância na região, ativando-a.
Ao chegar na coróide, esse medicamento ajuda a reduzir essa permeabilidade dos vasos e assim, o vazamento do líquido diminui, solucionando a causa do problema. É um excelente tratamento para os casos crônicos, ou seja, que duram mais de 6 meses.
Um ponto negativo nesse tratamento é que ele pode causar alguns problemas como fotossensibilidade e hipoperfusão coroidal.
Fotocoagulação a laser
É um procedimento rotineiro dentro dos hospitais oftalmológicos e possui como maior propósito o tratamento de diversas doenças oculares, especialmente, aquelas com causas vasculares como é o caso da Retinopatia Serosa Central. A ideia aqui é impedir que a doença avance, se tornando mais grave e prejudicando, permanentemente, a saúde ocular do paciente.
O laser emite um feixe de luz sobre sobre as células pigmentadas da retina. Essa energia luminosa se converte em energia térmica no tecido ocular, desnaturando as proteínas. Por consequência, ocorre a coagulação e também a formação de um tecido de cicatrização. Esse procedimento ajuda na redução da quantidade de vasos sanguíneos que podem ter se formado de anormalmente na região e assim, aumentando a quantidade de líquido.
Um dos pontos negativos desse tratamento é que ele pode causar escotomas centrais ou mesmo paracentrais. Escotomas são a perda total ou de maneira parcial em pontos da visão, prejudicando a acuidade visual.
Uso de antagonistas de mineralocorticoides
Os mineralocorticoides são um grupo de hormônios produzidos pela glândula adrenal e eles possuem um papel de fundamental importância quando o assunto é manter o equilíbrio entre os níveis de sódio e potássio na corrente sanguínea. Dentre os mineralocorticoides sintetizados pela glândula, temos o cortisol, um dos apontados como principal causador da Retinopatia Serosa Central.
Entre um dos efeitos do cortisol na nossa saúde, está o fato de que ele consegue aumentar o diâmetro dos vasos sanguíneos. Com isso, a pressão sanguínea aumenta e as chances de extravasamento de líquidos por meio deles é maior. Por isso, a presença do cortisol, também conhecido como hormônio do estresse pode desencadear a Retinopatia Serosa Central.
Os medicamentos antagonistas consegue evitar a ação do cortisol. Eles bloqueiam os canais de ação e assim, como consequência, diminuem essa vasodilatação que, por sua vez, impede o extravasamento de líquido na região. Uma observação importante desses medicamentos é que o uso deles deve ser monitorado por conta dos níveis de sódio e potássio que podem ficar desequilibrados.
Terapia com MicroPulse Sublimiar
Esse é um tratamento que vem sendo muito utilizado pelos oftalmologistas, inclusive pelos especialistas em Retinopatia Serosa em Belo Horizonte. Ele é bastante parecido com o tratamento de Fotocoagulação a Laser, mas com uma vantagem: não promovem danos colaterais como as possíveis queimaduras que surgem no tratamento.
Isso não ocorre porque o MicroPulse Sublimiar emite feixes de laser com pulsos curtos, em pequenos intervalos de tempo já configurados. Assim, o tecido ocular tem um tempo necessário para se resfriar, evitando possíveis queimaduras.
Outro ponto positivo desse tratamento é o fato de o laser ajudar na reabsorção do líquido que está sob a retina e assim, evita problemas na região da mácula. Além disso, o oftalmologista cirurgião do NEO tem maior controle nesse tipo de tratamento de Retinopatia Serosa Central já que ele pode ajustar o ponto e o ciclo de carga, ou seja, o tempo em que o laser fica ativo.
Veja o vídeo de como esse aparelho funciona e de que forma ele ajuda no tratamento de Retinopatia Serosa Central!
Você pode saber mais deste tratamento e o valor da operação de Retinopatia Serosa entrando em contato com o Núcleo de Excelência em Oftalmologia, estamos prontos para sanar qualquer dúvida.